A Mensagem da Água

 

 

O poder curativo da água

Desde os tempos mais remotos, os seres humanos têm recorrido aos banhos em suas diferentes formas como meio de tratamento natural de várias doenças. Em seus escritos, Hipócrates já fazia menção dos banhos de ervas para problemas mentais, reumáticos e também visando o rejuvenescimento.

Na Roma antiga, cujas ruínas fazem testemunhar o legado deixado pelos povos antigos, existem estações termais, construídas com a finalidade terapêutica. Da mesma forma, os índios da América Central e do Norte, também usavam os banhos curativos como terapêutica natural e os resultados foram guardados em desenhos impressos nas paredes de pedras astecas. Mas afinal, o que contém de milagroso neste líquido precioso, chamada água?
A água é um elemento da natureza que simboliza a versatilidade da vida. É o único elemento que pode se transmutar nos estados líquido, gasoso e sólido. Devido ao poder mágico de ser pura e depuradora, a água é considerada um removedor de energias causadoras dos bloqueios e também da purificação espiritual.
Em todas as cerimônias, desde o batismo até os banhos de purificação, a água, por conter microcristais e sais minerais, torna-se capaz de causar alteração na eletricidade do corpo e na nutrição da pele. Mesmo após uma chuveirada rápida, podemos perceber o poder relaxante e estimulante que um banho pode acarretar. Se vinculado à ervas medicinais, óleos especiais e sais, as propriedades terapêuticas são conferidas e absorvidas pela pele, causando um profundo bem estar e descanso.
Morno ou frio, o organismo recebe através das terminações nervosas periféricas a energia da água e transfere os estímulos ao sistema nervoso, que responde produzindo serotonina (anti-depressiva). Da mesma forma, as ervas e óleos são absorvidos pela pele e incorporados aos tecidos.

 

ELEMENTAIS DA ÁGUA





O elemento da Água está relacionado com o corpo emocional, e de sua depuração resulta a pureza deste corpo. No plano físico, é um grande agente de limpeza e um dos muitos fatores necessários para contrabalançar as condições da atmosfera e da produção agrícola. Sua atividade destrutiva é demonstrada em enchentes, furacões e afogamentos, nos quais perecem homens e animais.

A manifestação de que este elemento, bem como todos os outros podem ser controlados foi demonstrado pelo Mestre Ascensionado Jesus, quando Ele acalmou as águas turbulentas do mar da Galiléia.

Diretores: Netuno e Lunara

 

MENSAGEM DE NETUNO





Os elementais das águas são as ondinas, sereias e ninfas (tritons, naiades).

Ondinas - Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos. São reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz".

Segundo os filósofos da Antiguidade, cada fonte tinha a sua Ninfa, cada onda de mar a sua Oceânida. Os Espíritos da Água eram conhecidos com nomes como Oréiades, Nereiadas, Naiades, Fadas da Água, Sereias e Potâmides. Frequentemente as Ninfas tinham nomes derivados dos rios, lagos e mares que habitavam. Ao descrevê-las, os antigos diziam que todas as Ondinas pareciam-se com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitavam rios e fontes menores tivessem proporções correspondentemente menores. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os Gnomos. Acreditava-se que esses Espíritos da Água fossem ocasionalmente capazes de assumir a aparência de seres humanos normais e realmente associar-se com homens e mulheres. Existem muitas lendas sobre esses espíritos e sua adoção pelas famílias de pescadores, mas em quase todos os casos as Ondinas ouviam o chamamento das Águas e voltavam ao reino de Neptuno, o rei dos Mares. Os antigos poetas diziam que as canções das Ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.

Sereias - São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, delicados e sutis, com o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto.
Ninfas - São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce. Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade. A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.



Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos Elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino – é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; algumas, vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos; outras tem o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.
 

 



INVOCAÇÃO ÀS ONDINAS

Eu vos saúdo, Ondinas,
Que constituis a representação do elemento água.
Conservai a pureza da minha alma,
Como o elemento mais precioso
Da minha vida e do meu organismo.
Fazei-me pleno de sua criação fecunda,
E dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.
Mestres da água, eu vos saúde fraternalmente.

Amém.
Com esta Invocação, pode-se obter amor, intuição, sensibilidade e tudo aquilo que a água pode nos dar.
 

ORAÇÃO DAS ONDINAS.

"Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio das límpidas águas, e desejaremos o vosso amor.
Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém."

 

 

A ÁGUA MILAGROSA DE NOSSA SENHORA EM LOURDES

 

Entre os dias 11 de fevereiro e 16 de julho de 1858 houve 18 aparições de Nossa Senhora em Lourdes , França. Estas  aparições se caracterizaram pela sobriedade das palavras da Virgem, e pela aparição de uma fonte de água que brotou inesperadamente junto ao lugar das aparições e que deste então é um lugar de referência de inúmeros milagres constatados por homens de ciência.


O primeiro milagre com a água


Havia em Lourdes um pobre operário dos canteiros, chamado Bourriette, que vinte anos antes havia tido o olho esquerdo severamente atingido por uma explosão de uma mina. Era um homem muito honrado e muito cristão, que mandou a filha buscar água na nova fonte e se pôs a rezar, embora estivesse um pouco suja, esfregou os olhos com ela. Começou a gritar de alegria. As trevas haviam desaparecido, não lhe restava mais do que uma leve nuvem, que foi desaparecendo enquanto lavava.

Os médicos haviam dito que ele jamais se curaria. Ao examiná-lo novamente não sobrou outra alternativa que chamar o ocorrido por seu nome: milagre. E o maior foi que o milagre havia deixado as cicatrizes e lesões profundas da ferida, mas havia devolvido mesmo assim a vista.

Muitos milagres continuam ocorrendo em Lourdes, havendo no santuário sempre uma multidão de doentes.

Água na Bíblia

A função purificadora da água benta é marcante, na Bíblia ela aparece em vários acontecimentos, na vida das pessoas. E até como poder de Deus na cura de várias enfermidades (Jo9,7). A água lembra o próprio Cristo, que é a água viva (Jo 4,10),e mesmo o Espírito Santo que nos purifica os lábios,a mente e o coração.

Usa-se da água ainda hoje na liturgia da Igreja Católica, de modo especial na Celebração do Batismo, como sinal do novo nascimento. Muitas vezes nas bençãos,em geral, no sinal da cruz ou sinal do cristão á entrada das igrejas, etc. A água é antes de tudo fonte e poder de vida: sem ela a terra não é mais que um deserto árido, cenário da fome e da sede, onde os homens e animais estão condenados à morte. Contudo, há também águas da morte: a inundação devastadora que transtorna a terra e traga os seres vivos.


"O Senhor disse a Moisés o seguinte;toma os levitas do meio dos israelitas e purifica-os.Eis como farás para purificá-los:asperge-os com a água da expiação e eles passem uma navalha sobre todo o corpo,lavem as suas vestes e purifiquem-se a si mesmos".(Nm 8,5-7)."Derramarei sobre vós águas puras,que vos purificarão de todas as vossas imundícies e de todas as vossas abominações".(Ez 36,25)

 

A MEMÓRIA E A MENSAGEM DA ÁGUA
por Demetrios Christofidis*
 


Nos últimos dez anos surgiram informações e evidências que resgatam a percepção de Theodor Schwenk, autor do livro ³Sensitive Chaos² (publicado originalmente em Stuttgart, em 1962), onde apresentou o olhar sobre a água que agora vem sendo confirmado. Dizia ele


³No passado a água era bem mais valorizada e muitas homenagens religiosas eram prestadas à água. As pessoas percebiam que água era a morada de seres divinos dos quais elas só podiam se aproximar com grande reverência, as divindades da água (ou anjos e os arcanjos sutis)².

Os seres humanos gradualmente perderam o conhecimento e a experiência da natureza espiritual da água, e hoje a tratam meramente como uma substância inanimada e pensam em seu aproveitamento a serviço do homem.

Gradualmente aprendeu-se a sujeitar a água às necessidades das conquistas técnicas. Hoje tem-se condição de subjugar sua força, acumular grandes quantidades de água artificialmente em grandes represas, onde a água é degradada pela situação estática. A crescente ideologia tecnológica e comercial, dirigida apenas para a utilidade da água apossou-se de todas as esferas da vida determinando sua valoração material sem respeitar seu valor estético e ético. Uma forma de olhar míope somente voltada para o lucro mediato não pode perceber a coerência vital de todas as coisas da natureza e outros valores além do pensar estreito da economia. Está ficando claro que circulações vivas não podem ser destruídas sem conseqüências terríveis e que a água tem uma informação muito maior a trazer com seu movimento, do que simplesmente se tornar um meio produtivo.

A humanidade perdeu, não apenas a dimensão espiritual com natureza da água, mas está agora correndo o risco de perder a substância física. As fontes de água que estão secando em todo o mundo são um sintoma deste aproveitamento que insiste em não considerar o desenvolvimento sustentável.

Schwenk, na década de 60, escolheu usar a palavra ³elemento², em lugar de ³estado físico², para denominar a água e o ar, pelo significado mais rico que inclui o conceito de processos ativos expressando a natureza essencial dos elementos, preocupado não com a composição química, mas com o movimento dos elementos que fluem, e as formas que surgem através desse movimento, não diferenciando a água como aparece na natureza e os fluidos dentro dos organismos vivos. Tornando claro que certas formas arquetípicas de movimento podem ser encontradas em todas as coisas que fluem, independente de sua composição química, percebe-se assim que quanto mais flui o elemento menos denso se torna elevando-se a dimensões mais sutís.

Na última década merece destaque a experiência realizada pelo japonês Masaru Emoto, tratada em seu livro ³A Mensagem da Água² que revela imagens impressionantes que nos conduzem a consciência reflexiva e ao valor da natureza. Ele congelou amostras de água que examinadas com um microscópio de campo escuro dotado de equipamento fotográfico permitiu observar que o arranjo da estrutura hexagonal da água apresentou mudanças expressivas quando em ambiente de energias vibracionais humanas como pensamentos, palavras, mensagens, orações e música.

A experiência de Emoto, iniciada em 1994 foi concluída e publicada no Vol. I, em 1999, mostra que a água apresenta uma mensagem essencial para o ser humano, para o necessário olhar mais profundo e que quando observamos através do espelho da água, a mensagem torna-se surpreendente, límpida, inteligível, alertando para as mudanças que devemos empreender no tratamento com as pessoas, plantas, animais e com o ambiente, de maneira a gerarmos, com os nossos pensamentos e palavras, a energia para a melhoria da qualidade de vida.

Percebemos que a vida humana está conectada diretamente à qualidade de nossa água, tanto da água que está dentro como a que está em torno de nós, e que tanto alteramos os outros como a nós mesmos a partir dos pensamentos e da verbalização que interfere nas águas.

Pela pesquisa observou-se que a aparência física não é a única coisa que muda. Com as energias vibracionais, o arranjo da estrutura molecular da água também se altera, ou seja, a energia ou as vibrações afetam o formato molecular da água. Nesta percepção a água tanto tem a habilidade de espelhar visualmente o meio ambiente como também refletir pelo arranjo molecular esse mesmo ambiente.

O livro inicial de Emoto ³The message from water is telling us to take a look at ourselves² (códigos ISBN 9784939098000 e 1920040026671), complementado em 2001 pelo vol. II: ³Hado creates words, words are the vibrations of nature. Therefore beautiful words create beautiful nature, ugly words create a ugly nature. This is the root of the Universe² (ISBN 9784939098048 e 1920040027005).

A experiência de Emoto e sua equipe permite compreender melhor o artigo ³A biologia da era da matéria à era da informação: o poder da água é imenso², de Jacques Benveniste (publicado na revista: Science Revue/NR.8, trimestral, abril 2002), que refere-se às pesquisas que Benveniste realizou em 1985, com sistemas hipersensíveis (alérgicos), ocasião em que trouxe à luz os fenômenos de alta diluição, denominados pela mídia de ³a memória da água², no qual há citação de que ³a vida depende de sinais que as moléculas trocam entre si².

Ele afirmou que não há nenhum processo vital, mesmo o simples levantar um dedo mínimo, sem troca de sinais entre as moléculas, e que elas se falam em uma cadeia de eventos bioquímicos extraordinariamente complexa para que um dedo se mova.

A pesquisa de Benveniste começou quando fazia diluições sucessivas de uma molécula ativa na água, ocasião que sua equipe constatou que a molécula originalmente diluída não mais existia na amostra e que quem continuava a agir era a água. Em seguida, perceberam que a água continha um sinal, uma memória.

A descoberta foi ocasional, eles tinham um sistema que funcionava no sentido de ativar as células do sangue especializadas na resposta alérgica: os basófilos que quando ativados liberam substâncias entre as quais a histamina, responsável pelos sintomas alérgicos que ativados num tubo de ensaio reproduzem o modelo da alergia.

Ao diluir muitas vezes a molécula ativadora e os basófilos verificaram que a reação continuava, concluindo com isto, que era a água que agia e não o ativador. Passaram então a perceber uma nova situação, a de que a água continha um sinal eletromagnético que eles podiam reproduzir. Entenderam que havia alguma coisa na água, e que não era a molécula em si, era um sinal, como aquela voz numa fita magnética, porém sem a presença da pessoa. Benveniste explicou que se considerarmos a água como uma fita magnética o registro de algo e sua reprodução será simples.

Concomitantemente com a realização da pesquisa de Emoto no Japão (1994-99), um trabalho, em mesma espiral evolutiva e de percepções, realizava-se, pelo esloveno Marko Pogacnik. A percepção das diversas dimensões da terra e da água, o levaram a implementar a litopuntura (acupuntura da terra) e a integração da água, com indicação dos principais centros de energia no Planeta, em especial, no Circuito das Águas ­ em MG, e nas ³Águas Emendadas² no DF.

Sua percepção integral e evolutiva levou-o a publicar ³Brasil uma trilha para o paraíso², do qual pude destacar pelo limite auto imposto ao meu texto apenas o seguinte:

³Determinados centros energéticos estão espalhados pelo corpo humano para desempenhar uma importante função: atrair da circunvizinhança cósmica ou terrestre aquelas energias e informações que o ser humano necessita para sua vida multidimensional. Na segunda fase de sua atividade, eles harmonizam as energias captadas no exterior com a qualidade de vibração do corpo humano para então, numa terceira fase, estende-las sobre os campos da aura².

³Água significa pureza, clareza, saber².

³Como seres humanos livres temos, cada um, a capacidade de transformar nossas idéias restritivas e paralisantes, de nos abrirmos para a plenitude e a multidimensionalidade da vida².

³As diversas camadas e funções que reconhecemos na paisagem existem também, em miniatura, em nós mesmos e vice-versa. Por isso é impossível afirmar que Cristo tenha se encarnado no ser humano sem que a tenha feito, simultaneamente, na Terra, na Natureza, na paisagem².

³A Terra nos últimos anos um processo autocurativo e transformador, através do qual ela atingirá um novo estágio da sua evolução. Fala-se das, alterações da Terra², mas de fato trata-se de um processo de grande envergadura, de modo que eu preferiria empregar a expressão transformação da Terra².

O livro de Marko Pogacnik, editado em 1999, apresenta um capítulo final de responsabilidade do Dr. Jean ­ Pierre Garel, da França, que de forma profunda e fundamentada suporta e explica os cristais de água que estavam sendo fotografados no mesmo período, no Japão, por Massaro Emoto. Assim se refere Garel:

³No estado líquido ou em solução aquosa, a molécula de água se associa à si mesma e à tudo que ela dissolve na forma de grupos supramoleculares. Estes verdadeiros ³casulos de água² tem tamanhos e formas diversas de acordo com a sua composição, a substância-mãe que eles envolvem, abrigam, dissimulam. Uma tal organização baseia-se na existência de ligações de fraca energia conhecidas como ligações fracas ou pontes de hidrogênio, descritas pelos físicos nos anos 20. Elas se combinam milhares de vezes por segundo. Estas mesmas ligações de energia fraca se encontram em todas as estruturas biomoleculares de uma célula viva: enzimas, ácidos nucléicos, membranas. São diretamente responsáveis por suas formas e, assim, por suas funções.

³Partir estas formas com produtos tóxicos, alopáticos, por exemplo, é atacar suas funções primordiais, desarticular, desorganizar, desequilibrar o funcionamento de uma célula, justamente o contrário de tratar, menos ainda de curar. Como se poderia curar atacando, partindo?²

³A forma complexa da água, líquido universal, se liga a funções complexas que fazem dela um excelente detetor de toda espécie de impacto ambiental, seja ele químico, eletromagnético ou geobiológico. De acordo com o seu estado de estruturação interna ­ ordem ou desordem ­ a água serve como bioindicador. É sob uma forma altamente ordenada depois de uma dinamização, natural no caso de uma fonte termal ou provocada na homeopatia, que as virtudes terapêuticas da água melhor podem ser aproveitadas².

Cientificamente, a água é mãe².

A estruturação ternária da água em corpos físico, sensível e sutil, faz da água um organismo vivo primitivo, uma espécie de matriz primordial da vida. Esta matriz aquosa carrega em si mesmas as qualidades intríncecas de pré-formação reconhecidas como características da maternagem.

• O corpo físico representado pelo casulo hídrico, primeiro nível de organização, envelope natural de toda substância biológica, orgânica e mineral.

• O corpo emocional, ou rede de casulos e o segundo nível tendo o papel de ressonador que capta e restitui freqüências principalmente dentre da gama das microondas, mas também de outras também úteis em tratamentos de saúde.

• O corpo sutil, É o terceiro nível, de comunicação imaterial. Ele permite a transferência de informações à curta distância, sem energia física. Ele é facilmente demonstrável através de experiência biomédicas utilizando o reflexo aurículo-cardíaco.

³Esta terceira dimensão da água tem muitas analogias com a nossa consciência, sendo também uma realidade imaterial, emergente da organização em rede de unidades corticais chamados cilindros de nossos neurônios. Este paralelismo perturbador tem qualquer coisa que se assemelha a um biocampo². Foi um curso de neurofisiologia a estudantes de osteopatia em março de 1999 que pôs neste caminho promissor, o que o levou a citar. ³tenho certeza de que Marko Pagacnick percebe na água uma consciência e, espero também o percebam muitos outros terapeutas da alma e do corpo. Curar a terra significa primeiro curar a água que dela emana, que ela transfere de um ponto à outro e recicla a todo instante. A água que purifica, dissolve, vivifica os desertos, carrega vida e prosperidade, fecundidade e felicidade².

³Curar a terra significa primeiro curar a si mesmo². Curar a terra ou curar a água é, antes de tudo, mudar o olhar sobre si mesmo, sobre os outros e sobre as coisas ligadas, pois tudo se liga².

³Nós não somos um elemento ou um componente da terra ou da sociedade dos seres vivos, mas um constituinte interativo de um conjunto, de uma totalidade. Isto muda tudo, permite que tudo possa ser trocado, tornando a vida mais rica e harmônica.²



Demetrios Christofidis é Doutor em Gestão Ambiental / CDS - UnB

 

 

 

 

 

Meditação para Paz nos Oceanos com as baleias e os golfinhos

Sites consultados

http://www.caetenews.com.br/blog/item/225

APRESENTAÇÃO (EM POWER POINT) sobre a Água

http://www.caminhosdeluz.org/A-123B.htm

http://www.porthal.org/downloads/molecula%20da%20agua_.pdf

http://paxprofundis.org/livros/agua/agua.html

http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/3841/150-anos-das-Aparicoes-de-Nossa-Senhora-de-Lourdes