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Anahata Chakra - O coração como símbolo

Sandra - Navrattna Mercês


O Anahata Chakra  representa o quarto centro psico-espiritual, e se localiza na parte do corpo astral correspondente ao coração. No corpo físico, ele está ligado diretamente ao coração e ao plexo nervoso cardíaco, sendo muitas vezes denominado de “chakra do coração ou cardíaco”. É o chakra da expressão do amor. Por isso muitos dos significados, conceitos e manifestações têm a ver com a simbologia do próprio coração.

O simbolismo do coração como o local de amor está profundamente cristalizada nas diversas culturas ao longo dos tempos. Antes de falarmos propriamente sobre os elementos do anahata chakra é necessário que entendamos um pouco sobre este  simbolismo.
 


É praticamente impossível pensar no amor, seja em qual for sua manifestação, sem pensar no coração. Para expressarmos nosso amor por algo ou alguém basta desenharmos um coração.  Ficamos de “coração partido”, quando frustramos o nosso amor. Quando queremos mostrar a mais profunda sinceridade, fazemos isso “do fundo do coração”. Ficamos com “um nó no coração” quando nos sensibilizamos. Sentimos o “coração pular de alegria” quando estamos felizes. “O coração fica apertado” quando estamos tristes. Sentimos o “coração parar” quando estamos com medo. Para demonstrar o carinho trazemos tudo para “perto do coração” e para alguém que nos é muito querido dizemos que “mora em nosso coração”. Quando angustiados sentimos “um vazio no coração”. Em todas essas expressões o coração é o símbolo do que não pode ser controlado nem pelo intelecto nem pela vontade. É o símbolo das emoções.
 

O coração é o símbolo do amor perfeito. É o órgão que representa  a generosidade do amor, a única emoção que tem a capacidade de curar, unir e transformar. As pessoas que “tem bom coração” são aquelas que são disponíveis, entregam-se generosamente aos demais.  Diferente das que “tem um coração de pedra”, indivíduos que não podem ser perturbados por sentimentos e emoções e inibem a expressão das emoções. Existe um terceiro tipo de pessoas, as que têm um “coração mole“, para elas os limites e a entrega são irrestritos, normalmente são as vítimas dos astutos e mal intencionados. O coração é o ponto de nossa identidade, pois é para ele que  apontamos quando queremos dizer quem somos.
 
Etimologicamente a palavra “coração” origina-se da raiz indo-européia krd ou kered de onde derivaria, por exemplo, o radical kardia do grego que origina as palavras médicas associadas ao coração, como: cardíaco, cardiograma, endocárdio, pericárdio. Do latim temos o radical “cor” que origina várias palavras com as quais estamos muito familiarizados.  Por exemplo: cordial ou cordialidade. Quem é cordial ou age cordialidade, o faz com o coração. Quem concorda uni os corações em acordo ao contrario de quem discorda. Acordar também significa recobrar os sentidos. Lembrar com o coração é recordar. Brigar junto com o coração é ter coragem. A palavra acreditar, crédito, credulidade, por exemplo, derivam de “credo” que por sua vez deriva da raiz latina “cor”, e denotam sentimentos onde a mais pura emoção está envolvida, acreditar com o coração.
Resumindo tudo que está ligado ao coração representa um profundo conteúdo emocional. A prova disso é que sempre que formos dominados por fortes emoções os batimentos cardíacos se alteram.
 
Em todas as culturas o coração recebeu o mesmo tratamento, tem o mesmo simbolismo. Sempre que se fala dos sentimentos utiliza-se o coração como referência. É considerado o símbolo do amor, mas também sede da consciência plena, em todas as épocas e culturas. Quem sabe ouvir o coração nunca irá se enganar.

O culto ao coração iniciou-se com os povos primitivos. Por exemplo, os sumérios e os babilônios, na idade antiga, dirigiam preces ao coração das divindades e suplicam-lhe para que concedessem o perdão, sempre que alguma doença ou desgraça se abatia sobre seu povo. Acreditavam que essas mazelas eram conseqüências da ira divina. Na Grécia antiga, o coração era o centro das idéias, do sentimento e da vontade.  Para os egípcios antigos, o coração representava o centro da vida, lugar da inteligência, da vontade e da consciência moral. Estava presente em orações, em mitos cosmogônicos e nos rituais funerários. Na América central e no México o coração foi um símbolo central em diferentes mitos e rituais religiosos. Para eles, era o símbolo da “iluminação”. Do coração divino que se faz a consciência e se inicia a criação. A tradição do sacrifício tornou-se comum entre esses povos e visava sempre  homenagear determinado deus entregando-lhe o coração pulsante. Eles acreditavam que o coração era o centro vital e por isso era oferecido aos deuses para garantir também a fertilidade e a colheita.

O coração é citado com freqüência nos textos religiosos hindus. É considerado lugar da “consciência pura”, está além do tempo e do espaço, apesar de guardar estreita relação com o coração físico. Para os hindus, a consciência é o coração do hrdayam (hrd = coração + ayam = eu sou), o centro daquilo que somos realmente. Para eles as divindades manifestam-se a partir do coração.
 
 Para o movimento Bhakti, a  meta no processo do conhecimento é descobrir Krishna, que habita o coração dos seres vivos.  Nos textos sagrados hindu também atribui ao coração o conceito de um local denominado como “caverna do coração”, um lugar oculto. O desenvolvimento espiritual acontece a partir deste ponto oculto e secreto. Essa experiência decorre de anos de prática da meditação. Essa busca é conhecida como “conhecimento do coração” ou “conhecimento da caverna”

Ainda na tradição Hindu, o deus do amor, personificado em Madana um jovem  com arco e flechas de rosas celestiais  ligado à realização dos desejos, principalmente a busca da de felicidade. Como Eros, é o primeiro dos deuses a nascer, dando a toda a criação um tom romântico. No plano corporal, opera por meio da sexualidade como poder de criação e amor; no plano superior representa também ao poder de criação e amor,  mas como expressão da vontade do Criador.

Dando um salto para o oriente médio, vemos que no islã o coração é o foco espiritual. Na tradição judaico-cristã, o Antigo Testamento refere-se a palavra lev (coração) como o lugar da mente, da intelectualidade, sentimentos e como centro da vida moral e religiosa. O símbolo do coração surge ainda mais forte com a nova aliança firmada entre Deus e seu povo, nela a conscientização da presença divina no coração substitui a lei externa. Da união entre o coração humano e o coração divino dar-se-ia a aliança tão almejada.


Na Idade Média se estrutura o culto do coração transformou-se em objeto de meditações. O culto ao coração se espalhou e a união do coração do devoto ao coração de Cristo torna-se eixo para a busca da compreensão do mistério da vida e da morte. No cristianismo, de hoje, o coração simboliza a fonte do amor, da alegria, tristeza e compaixão. Muitos santos têm seu coração amostra, às vezes atravessado por flechas ou coroados.  A vida espiritual nasce do coração, desenvolve-se e une as pessoas; é o lugar central que une todos num só ideal.

O que vemos ao longo da história é que seja qual for a civilização e suas crenças , as pregações falam direto ao coração. Trata-se de conhecimento não intelectual, mas emocional. O conhecimento intelectual é posterior a essa vivência direta, não-reflexiva.

Há duas formas para representação da energia do coração. A primeira é o coração irradiante, claro de aspecto luminoso, representa o caminho do conhecimento real e verdadeiro (satya), pois somente ele possibilita a passagem do mundo ilusório para o real. O segundo é o coração ardente, onde o coração é o lugar da aspiração e do encontro com os deuses, pois é onde habita a nossa porção divina. Em resumo a energia do coração é como o próprio sol que ilumina e aquece, calor e luz,  em todos os sentidos.
           
No exemplo da tradição cristã, o culto ao coração de Maria mostra o sofrimento da mãe pela morte do filho, que redime e perdoa por meio das rosas que oferece a quem invoca; e irradia paz e se abre como refúgio para quem buscar transmitindo segurança, luz e proteção. O coração de Cristo, repleto de espinhos, representa o mito do herói sacrificado que revela “o caminho do coração”, meio para o amor e para o conhecimento de si mesmo: centro ardente e irradiante.

Luz e calor, alcançar o equilíbrio entre essas duas formas de energia, ou entre o sentimento e o pensamento, é um dos anseios da humanidade. E o chakra que contrabalança e permite o equilíbrio dessas duas forças é o Anahata chakra.

Meditação para purificar o Coração

ouvir:

 

 

“Com os seus olhos fechados, e em uma posição confortável, tomem duas ou três respirações profundas de limpeza. Visualizem uma bela nuvem de luz verde esmeralda os envolvendo.

Enquanto vocês inspiram, absorvam esta energia de cura em seus pulmões, em suas células e em seu coração.

Concentrem-se em seu coração por um momento, enquanto permitem que a luz verde esmeralda purifique qualquer negatividade, que possa lhes ter levado a sentir dor.

Com uma respiração profunda, permitam que a luz afaste quaisquer medos que possam ter em relação ao amor. Estejam dispostos a liberar o medo de sentir amor. Vocês não precisam fazer nada mais, exceto respirar e mantenham a intenção de se curar do medo de amar. Estejam dispostos a serem curados, e Deus e os anjos farão tudo.

Tomem outra respiração profunda, enquanto ficam dispostos a liberar o medo de ser amado, incluindo o medo de que se vocês forem amados, possam ser manipulados, enganados, usados, abandonados, rejeitados, perseguidos, ou de outras formas, magoados.

Com outra respiração profunda, permitam que todos estes medos de qualquer existência, sejam elevados e afastados.

 Agora, permitam que a luz os limpe de quaisquer medos que possam ter quanto a dar amor. Com uma respiração profunda, estejam dispostos a liberar o medo de que se vocês derem amor, possam ser controlados, abusados, enganados, traídos, mutilados ou feridos de qualquer modo. Permitam que estes medos sejam levantados completamente, e sintam o seu coração se expandindo ao seu estado natural amoroso.

Permitam-se liberar qualquer velho rancor que possam estar guardando em relação àqueles que parecem tê-los ferido em um relacionamento amoroso.

Estejam dispostos a liberar o rancor em relação a sua mãe... em relação ao seu pai... em relação a outros parentes... em relação aos seus irmãos... em relação aos seus amigos de infância... em relação aos seus amigos da adolescência... em relação ao seu primeiro amor... em relação àqueles que amou... em relação a alguém com quem viveram ou casaram... permitam que todas as suas mágoas e desapontamentos associados ao amor sejam limpos e totalmente afastados. Vocês não querem o sofrimento, vocês não precisam dele, e com outra respiração profunda, ele é elevado à luz, onde é transmutado e purificado. Somente as lições e a pura essência do amor, contido em cada relacionamento, permanecem, desde que é a única coisa que foi sempre eterna e real em cada um dos seus relacionamentos.

Agora, com outra respiração profunda, permitam que a luz os purifique completamente. Estejam dispostos a liberar qualquer rancor que possam manter em relação a si mesmos, ligado ao amor. Estejam dispostos a se perdoarem por se traírem, por ignorarem a sua intuição, ou por não cuidarem dos seus maiores interesses.

Dêem-se um abraço, ou em sua mente ou com os seus braços. Tranqüilizem o seu eu interior de que nunca voltarão a se engajar em uma traição própria.

Comprometam-se agora a seguir a sua intuição e o seu discernimento, de modo que nunca possam estar ou permanecer em qualquer relacionamento que os magoassem. Liberem completamente o rancor por quaisquer erros que acham que possam ter cometido em qualquer relacionamento, incluindo o seu relacionamento consigo mesmo. E com outra respiração muito profunda de limpeza, sintam-se curados, íntegros e preparados para curtir o amor, que é a verdade sobre quem vocês realmente são.”