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Melquisedec - O Rei de Salém



"Nunca profira estas palavras:
Não conheço isso; logo, é falso".
Narada




MELQUISEDEC é um ser ainda mais enigmático que o próprio APOLÔNIO DE TIANA basta que se considere que no ritual de ordenação sacerdotal da Igreja Católica consta uma parte, que foi colhida nos ensinamentos de APOLÔNIO, que diz: Tu és “SACERDOCE IN AETERNUM SECUNDUM ORDINEM MELCHISEDEC”, Tu és um sacerdote eterno, segundo a Ordem de MELQUISEDEC. Existem muitos documentos que dizem haver sido JESUS um sacerdote da Ordem de MELQUISEDEC. Então Quem é MELQUISEDEC?

Os orientais falam muito do REI DO MUNDO, um ser enigmático, e por eles considerado a mais alta forma de Consciência Divina na Terra vivendo num lugar oculto denominado Shambhala.

Dizem que esse ser quando se manifesta por alguns segundo na terra toda natureza para. É como se o tempo parasse, nada se ouve, os animais se põem quietos e os passarinhos nem ao menos gorjeiam. Tudo silencia, não se escuta nem o murmúrio dos rios, nem o farfalhar das folhas, nem o rumor das ondas do mar... tudo é paz e silêncio.

Em tais momentos uma pessoa bem equilibrada sente algo bem especial, tem uma sensação como que se tudo houvesse parado e o mundo inteiro ficasse envolto num manto de quietude e de imensa paz. Até o vento se torna quieto, nenhuma folha cai, nenhuma pedra rola, nenhum regato murmura, nem ao menos se ouve o murmúrio das fontes. Tudo é paz... harmonia... silêncio. É silêncio, mas ao mesmo tempo se percebe uma vibração sonora permeando todas as coisas.[1]

É o momento de GRANDE PAZ, aquele momento em que o REI DO MUNDO, o SUBLIME MELQUISEDEC abençoa a vida na Terra e revitalizando tudo. Em determinados momentos a natureza parece parar, o vento para, todos os elementos da natureza silenciam, os animais aquietam-se, tudo se torna sereno, e os sensitivos e iniciados percebem isto claramente em determinados momentos não muito freqüentes. Naquele momento os galos cantam.



Dizem os orientais, especialmente os da Índia e outros povos que vivem nos planaltos do Himalaia, que aquele é o momento em que o “Rei do Mundo” fala com Deus. Na verdade trata-se do momento em que Melquisedec, pelos orientais ligados a G. F. B. cujo nome de Sanat Kumara, ponto focal da manifestação divina no nosso Logos Planetário, pronuncia o Som Cósmico, o AUM, confirmando pelo Amén a Sua missão de mentor da Terra perante o Absoluto Deus. Com este som ele energiza todo o planeta expressando com perfeição a Parcela Divina de um Deus sem forma.

Em 1920 um polonês que trabalhava na Rússia, F. Ossendowski foi surpreendido pela revolução bolchevista e teve, então, que empreender uma fuga através da Sibéria, Mongólia, e Tibet. Sobretudo aquilo que ocorreu durante a viagem ele escreveu um livro, que se tornou um Best Seller mundial intitulado BESTAS, HOMENS E DEUSES. Um livro muito polêmico por envolver revelações inusitadas, coisas fora do comum no mundo ocidental que ele soube e testemunhou durante 18 meses de viagem por aquelas mais recônditas regiões do planeta. Como toda obra reveladora de conhecimentos incomuns o autor foi muito criticado e posto em dúvidas, mas com o passar dos anos ninguém conseguiu provar que a historia narrada, como um todo, seja apenas fantasia.

Descrevemos o que Ossendowsky conta naquela obra, entre muitas outras coisas interessantíssimas, quando ele estava atravessando a planície perto de Tangan Luc. ... "O guia da caravana, um homem simples, bruscamente disse: Parem! Desceu do camelo, havendo este, sem qualquer ordem, do guia se deitado. O mongol também se prostrou com as mãos sobre no rosto em sinal de prece e começou a repetir o mantra sagrado do Tibet” OM MANI PADME HUNG. Os outros mongóis também desceram de seus camelos e começaram a rezar.

Que será que aconteceu, perguntava a mim mesmo enquanto observava em minha volta o verde brilhante do capim que se estendia até o horizonte, onde um céu sem nuvens recebia os últimos raios do sol.

Os mongóis rezaram durante algum tempo, conversaram entre si, e depois de apertar os arreios de seus camelos, prosseguiram a viagem".

Então Ossendowsky indagou a respeito daquela parada e o guia respondeu: “Você notou como os camelos remexiam as orelhas de medo e como o rebanho de cavalos na planície ficou imóvel? Você viu que até os carneiros e o gado deitaram-se no chão? Você notou que as aves pararam de voar, as marmotas pararam de correr e os cães emudeceram? O ar vibrava suavemente e trazia, de longe, as notas de uma canção que penetrava no coração dos homens, dos animais e das aves. O céu e a terra não se movem, o vento não sopra e o sol pára sua trajetória; num momento como esse, o lobo, que está se aproximando sorrateiramente dos carneiros, não continua no seu propósito de rapina, o rebanho de antílopes apavorados para sua fuga precipitada; a faca cai da mão do pastor que está para sacrificar a ovelha, e o voraz arminho deixa de perseguir a confiante perdiz salga. Todos os seres vivos ficam assustados e rezam, esperando que se cumpra seu destino. Foi o que aconteceu agora; e o que acontece toda vez que o Rei do Mundo, em seu palácio subterrâneo, reza procurando saber o destino dos povos da Terra”

Na Bíblia está escrito que Abrão foi abençoado por MELQUISEDEC numa fase de sua vida, por certo quando ele ainda não havia sido envolvido. Sabemos que na realidade Abrão recebeu a bênção do REI DO MUNDO numa época em que ele ainda não havia se comprometido, mas a descrição bíblica a respeito desse Grande Ser está mesclada propositadamente com inverdades que visam desviar a pessoa do real sentido do REI DA ETERNA PAZ.



Este é um dos muitos pontos em que a Bíblia sofreu alterações profundas. Vejamos, inicialmente, aquilo que está escrito a respeito de Melki-Tsedeq[1]

O Seu nome significa Rei da Paz, Rei da Justiça, ESTÁ FEITO ASSIM À SEMELHANÇA DO FILHO DE DEUS E PERMANECE SACERDOTE PARA SEMPRE.

Na Pistis Sophia dos Gnósticos Alexandrinos, Melquisedec é citado como GRANDE RECEBEDOR DA LUZ ETERNA. Ele recebe a Luz inteligível, por um raio emanado diretamente do Princípio para refletir o mundo, que é o seu domínio. É por isso que Ele também é chamado FILHO DO SOL.

Na epistola aos Hebreus, Paulo diz que Melquisedec é o Rei da Paz; que não tem pai nem mãe nem genealogia, que não tem começo nem fim de vida, sendo, portanto feito á semelhança do filho de Deus e permanece sacerdote para sempre.

Forças negativas adulteram as citações constantes na Epistola aos Hebreus fazendo com que seja aceito que aquele que abençoou Abrão foi Melquisedec. Houve uma alteração fragrante do texto bíblico. Sendo Melquisedec Quem é, sacerdote do Deus Altíssimo, não corresponde àquele ser que como tal é citado na Bíblia. Sendo Ele, a manifestação da Justiça Divina na Terra, não cabe na posição daquele que abençoou Abrão. São duas naturezas totalmente distintas e opostas, senão vejamos:

Paulo - Epístolas - 7:1 - Este Melquisedec, rei de Salém, sacerdote de Deus altíssimo, que saiu ao encontro de Abrão, quando ele voltava de destruir os reis, e o abençoou; 7:2 a ele deu Abrão o dízimo de todos os despojos. Disse Paulo. Quanto ao seu nome, primeiramente se interpreta como ‘rei de Justiça’, e depois ‘rei de Salém’, que quer dizer rei de paz; (aparecendo) sem pai nem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias, sem fim de vida, tornado assim semelhante ao filho de Deus, permanecer sacerdote para sempre.

Agora compare-o com Gênese 14-18, 14-19 e 14-20 onde fala de Melquisedec e é dito haver ele recebido 10% de tudo aquilo que havia sido tomado dos povos vencidos, dos despojos de guerra tomado aos reis que haviam sido vencidos por Abrão. Então onde o rei de justiça? -A parte que assinalamos em negrito mostra a natureza cósmica de Melquisedec e como podemos ver não combina absolutamente com a parte anterior.

Mais uma vez Abrão foi enganado quando pensou estar pagando o dizimo dos despojos de guerra a Melquisedec. Melquisedec é o “Grande Recebedor da Luz Eterna”, O “Representante da Justiça de Deus na Terra”, como então iria Ele receber dízimo, e ainda mais em se tratando de despojos de guerra, coisas espoliados dos povos vencidos em guerras sanguinárias?...

Melquisedec, Rei de Salém... Ora, Salém quer dizer PAZ, então como é que um rei da paz recebe despojos de guerra?

Existem documentos secretos que afirmam haver Jesus participado de cerimônias de iniciação. Podemos afirmar que sim e também que uma delas ocorreu junto à Ordem de Melquisedec. Por isso é que ser Jesus um sacerdote da Ordem de Melquisedec.

A Ordem de Melquisedec é também conhecida pelo nome de ORDEM DO SACERDÓCIO REAL, ou ORDEM DA JUSTIÇA DIVINA, pois Melquisedec representa a Superior Justiça Divina na Terra, o máximo do “Reino da Eterna Paz”.

Melquisedec é um Ser que sempre esteve presente neste planeta em todos os ciclos de civilização, sendo, portanto a manifestação perene do próprio PODER SUPERIOR na Terra.

Segundo afirmam os orientais é Melquisedec é Quem exerce a função de governo oculto a Terra nos Santo dos Santos de Shambhala. Como afirma Michel Coquet[2]: Melquisedec - Sanat-Kumara - ocupa assim o mais elevado lugar sagrado de nosso planeta onde se encontra a Tradição Primordial, o lugar onde o desígnio de Deus é conhecido...



Certa vez APOLÔNIO visitou o Reino de Agartha (Shambhala) quando esteve com o Rei do Mundo, MELQUISEDEC. Quando do regresso Apolônio introduziu a Eucaristia no seio do Cristianismo. A Eucaristia era um rito praticado na Suprema Ordem de Melquisedec.

O Rei do Mundo é representado por dois atributos essenciais: PAZ e JUSTIÇA. Ele não tem, como diz a Bíblia, genealogia por não ser humano e sim Divino.

Diz René Guénon baseado no que pesquisou, e no que disse Saint Yves d'Alveydre num livro intitulado "Missão da Índia" e publicado pela primeira vez em 1910 na França: O nome Melquisedec, ou mais exatamente Melki-Tsedeq, não é outra coisa do que o nome sob o qual a própria função do "Rei do Mundo" se encontra expressamente designado na tradição Judaico Cristã.

A tradição indiana, citada por René Guénon, em sua obra O Rei do Mundo, diz: “Ele é o Manu esse homem vivo que é Melki-Tsedeq, é Manu que continua, com efeito, perpetuamente (em hebreu leôlam), isto é, por toda a duração do seu ciclo (Manvantara), ou do mundo que ele rege especialmente. É por isto que ele não tem genealogia, porque a sua origem é não humana, visto que ele próprio é o protótipo do homem. E realmente ele foi feito à semelhança do Filho de Deus visto que, pela Lei que formula, é para esse mundo a expressão e a própria imagem do Verbo Divino”.

Ainda segundo as tradições da Mongólia, da Índia, do Tibet e de muitos outros povos orientais Melk-Tjedec (= Dharma-Râja) vive em uma "cidade", que é conhecida como o nome de Agartha, segundo muitos situada possivelmente no Himalaia.

Existe um número muito grande de lendas a respeito de "Shambhala" (Agartha), especialmente quanto à sua localização e natureza, assim como sobre o povo e o modo de vida do povo que habita, assim como citações de pessoas disseram haver estado lá. Entre muitas lendas existe uma que diz que certa vez um caçador se defrontou com um portal escondido numa floresta nas montanhas por onde penetrou e chegou ao reino de Agartha. Ao regressar ele começou a narrar o que houvera visto, então os lamas arrancaram-lhe a língua para que ele não continuasse a falar sobre aquilo que houvera visto, para que não falasse dos "MISTÉRIOS DOS MISTÉRIOS".

Diz a TRADIÇÃO que "os seres integrantes de Agartha possuem todas as forças visíveis e invisíveis da terra, do inferno e do céu, e que tudo podem fazer pela vida e pela morte dos homens. Eles podem ressecar os mares, mudar os continentes em oceanos ou reduzir as montanhas e os mares em desertos. Eles podem fazer as árvores, as sebes e a grama brotarem, sabem transformar em moços fortes os homens velhos e fracos, e podem ressuscitar os mortos".

O Rei do Mundo conhece todas as forças da natureza, lê em todas as almas humanas no grande livro do destino e reina invisível.

Segundo tudo indica, o clássico romance de J. Hamilton, já transformado em filme, intitulado Shangrilá é uma obra inspirada em tudo aquilo que se diz de Agartha. A história do romance se baseia na existência de um lugar paradisíaco, um lugar de perene felicidade onde as pessoas nem sequer envelheciam, tal como se diz exatamente a respeito de Agartha. Shangrilá, um mito? Uma lenda?... um vale maravilhoso, encravado entre as altíssimas montanhas do Himalaia, um vale de clima ameno no seio de um mundo coberto de neves eternas onde reina uma eterna paz.

Segundo um outro mito o Reino de Agartha situa-se num mundo subterrâneo que ocupa grande parte do planeta e que somente pessoas dignas podem chegar até ele, como aconteceu com APOLÔNIO e muitos outros.

O reino sagrado de Agartha seria dirigido por Melquisedec, mas há outras fontes que O colocam num nível ainda mais elevado, assim podemos dizer que uma pessoa só pode chegar até onde reina o Rei do Mundo sendo conduzido, é impossível encontrar por si mesmo o acesso, pois certamente não se trata de um local físico na Terra e sim de um plano divino a nível da Terra. Somente pela pureza, pela vibração precisa é que o acesso se torna possível, portanto somente os justos podem chegar até lá.

Muitas vezes os pontífices de Lhasa e de Urga enviaram mensageiros ao Rei do Mundo, mas nunca conseguiram encontra-lo.

O "chiang-chumn Barão Ungern mandou o jovem príncipe Puntizig ao Rei do Mundo com uma mensagem, mas ele voltou apenas com uma carta do Dalai Lama. O barão então voltou a manda-lo, mas o jovem príncipe nunca mais voltou”.

Um dos Dalai Lama do Tibet e brâmanes da Índia em certa ocasião escalaram altas montanhas que nunca tinham sido pisadas pelos habitantes da região e encontraram inscrições gravadas nas rochas, mas tudo em vão para alcançar o mundo de Agartha e desvendar o misterioso enigma do Rei do Mundo. Podemos dizer que qualquer profano jamais chegou até lá. O próprio nome Agartha significa inatingível, inacessível, inviolável, morada da paz.

A história de Melk-Tsedeq sem dúvidas é um dos mais importantes enigmas da historia da humanidade. Certa vez Ossendowsky perguntou a um Lama bibliotecário de um famoso mosteiro, se alguém já havia visto o Rei do Mundo. Ele respondeu que depois da instalação do Budismo no Oriente o Rei do Mundo já havia aparecido cinco vezes durante os festejos do Budismo antigo no Sião e na Índia. Eis o que disse o Lama: "Ele estava numa esplêndida carroça puxada por elefantes brancos, enfeitados de ouro, pedras preciosas e seda; usava uma capa branca e levava na cabeça uma tiara vermelha, da qual caiam franjas de diamantes que lhe cobriam o rosto. Abençoava o povo com uma maçã de ouro encimada de um cordeiro [3], então os cegos voltaram a ver, os surdos voltaram a ouvir, os doentes voltaram a andar e até mortos saíram de seus túmulos nos lugares por onde o Rei do Mundo passou” Faz cento e quarenta anos que Ele apareceu em Erdeni-Dzu e depois visitou também os mosteiros de Sakia e Naranchi Kure”

Em outra ocasião o Hutuktu falou para Ossendowsky: Você vê esse trono? “Numa noite de inverno, chegou um desconhecido que subiu ao trono e retirou seu bachlyk, o ornamento que levada na cabeça. Todos os Lamas então caíram de joelhos, porque, naquele desconhecido, tinham reconhecido o homem que as bulas sagradas do Dalai Lama, do Tashi Lama e de Bogdo Khã estavam anunciando desde muito tempo. A ele pertencia o mundo inteiro e todo os mistérios da natureza eram-lhe conhecidos e ele dominava o destino de todos".

Existem muitas estórias a respeito das aparições de Melki-Tsedeq. Conta-se como verdadeira a seguinte estória: Em certa ocasião durante as cerimônias de posse de um piedoso monarca, inesperadamente toda a natureza parou, e então apareceu o Rei do Mundo montando um cavalo imaculada¬mente branco[4]. Todos os presentes se prosternaram e o Rei do mundo abençoou o recém-empossado monarca e depois se retirou abençoando a todos num clima de profunda paz. Trazia na mão o seu símbolo sagrado, um bastão encimado por uma maçã de ouro sobre a qual a imagem de um cordeiro, com que abençoou a todos os presentes. Naquela ocasião com grande intensidade aquele fenômeno típico de quando o Rei do Mundo abençoa a Terra se fez presente.

Existe uma "Terra Santa", uma "Terra de Salém", protótipo de todas as terras santas e centro de irradiação cósmica, centro zelosamente guardado pelas autênticas Confrarias Iniciáticas. Todas as Tradições Autênticas confluem à uma fonte única, original, representada na linguagem de todas as tradições e que falam através de símbolos, lendas e mitos, da realidade dessa misteriosa "Terra Santa" e de seu Chefe Supremo, conhecido na Índia como o "Jagrat-Dwipa". Contudo esse Ser Supremo possui outros nomes, porque as suas funções são múltiplas e complexas. Assim, o Soberano oculto dos seres da Terra é denominado pelos Tibetanos de Ryugden-Diyepo quando se referem ao Senhor Supremo das Ordens Iniciáticas Secretas autênticas de âmbito solar. De igual modo existem várias denominações para a Ordem, mas, embora haja nomes diferentes conforme a língua, existe na realidade uma única ORDEM SUPREMA e que na Tradição Judaico-Cristã é conhecida como Ordem de Melquisedec.

Melki-Tsedeq, na sua dupla função de Soberano e Pontífice é na realidade o alfa e o omega de toda a evolução em processo em nosso globo, como organizador supremo das instituições humanas de todas as civilizações, dado que determina até mesmo o biótipo dos seres.

Ou, como o ouviu do seu Guru o grande místico e erudito Jean Marquês de Rivière, autor da obra " L'ombre des Monastères Thibétains: "... e agora, meu filho, mistério muito mais alto que tudo o mais: Sabei que reina sobre a Terra, e muito acima dela, o Lama dos Lamas. Aquele diante do qual o próprio Trach-Lama se prosterna na maior das reverências. Aquele a quem chamamos o Senhor dos Três Mundos. Mas seu reino terrestre mantém-se oculto à visão dos homens”.

Em muitas ocasiões o nome de MELQUISEDEC esteve ligado a um, outro grande enigma, ao não menos legendário Prestes João tido como dirigente da humanidade. Durante a Idade Média muito se falava de um grande reino dirigido por um ser de grande sabedoria chamado Prestes João. O período em que mais se falou do Reino de Preste João foi no tempo de São Luís, nas viagens de Carpin e de Rubruquis. Segundo contam inúmeras estórias, teria havido quatro personagens que usavam esse título: Precisamente no Tibet, na Mongólia, na Índia e na Etiópia. Na realidade são quatro representações de um mesmo PODER. Diz um mito que, quando de suas conquistas territoriais Gengis-Kan tentou atacar o Reino do Preste João, ele foi repelido por um raio que quase aniquilou por completo o exército invasor.

Afirma o "Parasana Maitri", no "Vishnu-Purana": "Coroado e exaltado pelos próprios deuses e pelos seres celestes que eternamente honram as suas virtudes excelsas, encontramos o Mantenedor do Mundo. Ele detém as Forças Cósmicas. Ele torna possível a existência do nosso Globo".

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Autores:
José Laércio do Egito - F.R.C.
email: thot@hotlink.com.br

João Paulo Nunes do Egito - F.R.C.
email: egito@hotlink.com.br
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Notas:

[1] - A grafia correta é Melki-Tsedeq.

[2] - Luzes da Grande Fraternidade Branca Michel Coquet - Edit. Madras - São Paulo.

[3] - Vejam de onde vem o simbolismo do cordeiro existente como figura representativa de JESUS na igreja cristã.

[4] - O cavalo branco é um símbolo que está presente em muitas Tradições autênticas de todas as épocas e civilizações. Existem vestígios do Continente de UM e também da Atlântida, na arte maya, nos petrogrifos e dolmens dos druidas e celtas. A própria Igreja católica aparece como o cavalo de São Jorge que vence um dragão no seu Cavalo Branco. O cavalo branco é sinal de Mistério. Símbolo de Cristo de Aquários, pouco importa o seu nome (Maytreia, para os tibetanos; Chenrazi para os mongóis; Iman Jahdi, para os muçulmanos; Sossioh, para os persas). Ele expressa o Avatar Branco do Ocidente, o Instrutor da Humanidade do próximo futuro.
http://www.joselaerciodoegito.com.br/site_melquisedec_bio.htm



 

A Ordem de Melquisedec
e as formas iniciáticas originárias


Na epístola aos Hebreus do Novo Testamento estabelece-se uma analogia entre Melquisedec, rei de Salem, e Cristo, sumo sacerdote da Ordem de Melquisedec (Hebreus 5, 6; 5, 10; 6, 20; 7, 11; 7, 17). O nome Melquisedec é formado por duas palavras hebraicas, maleki tsedeq, que significam «rei de justiça», ou «o meu rei é justiça». Por sua vez Salem significa «paz»; portanto, a Ordem de Melquisedec é a Ordem da Justiça e da Paz, e como Melquisedec era simultaneamente rei e sacerdote, eis-nos perante uma época recuadíssima em que ainda se não havia criado a fractura entre o poder real (associado ao Fogo) e o poder sacerdotal (associado à Água). Veremos mais adiante que ambos esses poderes, real e sacerdotal, são sagrados, em oposição aos poderes e actos profanos. Conforme nos relata o livro do Génesis, Melquisedec é a primeira figura bíblica dos tempos patriarcais a fazer um sacrifício não sangrento, de pão e vinho, em antecipação tipológica da Eucaristia Crística e ao arrepio do antigo costume dos sacrifícios de carne e sangue comuns a diversas formas de religião:
«Melquisedec, rei de Salem e sacerdote do Deus Altíssimo [hebr. El-Elyôn], mandou trazer pão e vinho, e abençoou Abrão dizendo: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo que criou o céu e a terra! Bendito seja o Deus Altíssimo que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo» (Génesis 14, 18-20).
Registe-se, entre parênteses, que nesta época o famoso patriarca ainda se chamava Abrão, que quer dizer «pai elevado». Só depois de Jahvé ter multiplicado a sua descendência passou a chamar-se Abraão, que significa «pai duma multidão».
Por outro lado, o derramamento sacrificial do vinho em vez do derramamento sacrificial do sangue é altamente significativo do ponto de vista alquímico: a tal união ancestral de Água e Fogo, ou seja, do poder sacerdotal e do poder real, fracturada em determinado momento histórico e novamente reinstaurada com o advento de Cristo, Rei e Sacerdote, é-nos dada precisamente pelo alcoólico vinho, síntese alquímica de água e fogo, tal como o Sangue, sede do Espírito, é uma essência relacionada com o Fogo. Relembremos a afirmação de João o Baptista referindo-se a Jesus: «Eu baptizo-vos com Água […], mas aquele que vem depois de mim […] baptizar-vos-á com o Fogo do Espírito Santo» (Mateus 3, 11).
Durante todo o longo, lento e penoso período da separação dos dois poderes, ou das duas linhagens, a linhagem real e a linhagem sacerdotal, as Iniciações assumiram — ou tiveram de assumir — determinadas formas e determinados padrões, de acordo com as épocas e as tradições esotéricas ou para-esotéricas onde se inserem e onde operam.
http://www.triplov.com/Coloquio_07/Antonio-de-Macedo/Ordem-de-Melquisedec.htm
 



 

MUNDOS SUBTERRÂNEOS

 

Esses fatos lembram da possibilidade da existência de Mundos Subterrâneos...

 

PRINCIPAIS AUTORES QUE FALARAM 

 DOS REINOS SUBTERRÂNEOS

 

Francis Bacon,  na Nova Atlântida  fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que teria existido na superfície terrestre mas cujo povo se transferiu para o Interior da Terra aquando da grande catástrofe diluviana há milhares de anos.

Thomas Moore,  no seu livro Utopia  faz menção a uma região desconhecida com uma Sociedade altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos, que bem pode ser o “Rei do Mundo” cuja morada é Shamballah;

Tommaso Campanella, no seu livro a Cidade do Sol  aborda temas muito semelhantes aos referidos na Utopia de Thomas Moore;

Júlio Verne, o conhecido autor da Viagem ao Centro da Terra  também  fala-nos duma aventura vivida através de uma rede de túneis que levam a lugares desconhecidos no interior do Planeta onde existem espécies vegetais e animais que se julgavam extintos.

Bulwer Lytton, escreve em  “A Raça futura”  um romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sua Sociedade onde vive com um nível social, tecnológico e espiritual bastante avançada em relação a nós;

 James Hilton, no livro Horizonte Perdido, fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que se denomina Shangri-Lá onde impera a harmonia dos seus habitantes que supostamente teriam descoberto há muito o “elixir da longa vida”...

 Helena P. Blavatsky, a grande teosofista , escreve inúmeras obras nas quais   Ísis Sem Véu  e A Doutrina Secreta,  que falam de um lugar onde se encontram os Santos Sábios no Governo Oculto do Mundo.

Saint-Yves d´Alveydre,  na sua obra Missão da Índia  fala-nos minuciosamente de um reino de Agharta e todos os seus aspectos  hierárquicos, filosóficos, sociológicos, políticos e tecnológicos, duma grande Sociedade que se localiza no interior da Terra;

 

Ferdinand Ossendowski, na sua obra sobre  Animais, Homens e Deuses,  fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos antigos relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias;

 

Alice Bailey, fala-nos de Shamballah, Lugar Sagrado no Centro do Mundo onde se situa um “Sol Central” (com 960 Km de diâmetro),  cuja luz origina as chamadas Auroras Boreais e Austrais através dos Polos, e não o Sol a 150 milhões de Km da Terra;

 

René Guénon, em o Rei do Mundo, fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra, Gaia ou Urântia, como também é conhecida;

 

Mas foi Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neelque deram o melhor contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos e bem assim Henrique José de Souza (JHS), no seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde fala abertamente de um País Maravilhoso com suas 7 cidades no interior da Terra, conhecido por Agharta (AG – Fogo; HARTA - Coração) havendo outros dois reinos mais à superfície conhecidos por  Badagas e Duat.

 

http://www.novaera-alvorecer.net/autores_terraoca.htm

 

 

 

A TERRA OCA

 


 
No início de 1970, a Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), que pertence ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgou para a imprensa fotografias do Pólo Norte tiradas pelo satélite ESSA-7 em 23 de novembro de 1968. Uma dessas fotografias mostrava o Pólo Norte com um imenso buraco ou abertura para seu interior.

A ESSA estava longe de suspeitar que suas fotos rotineiras de reconhecimento atmosférico fosse contribuir e despertar uma das controvérsias mais sensacionais a respeito da Terra Oca e dos Ovins. Na revista Flying Saucers, de Junho de 1970, o editor e ufólogo Ray Palmer reproduziu as fotos do satélite ESSA-7 junto com um artigo em que ele abordava a questão dos Intraterrenos ou de uma civilização mais avançada do que a nossa desde há milhares de anos, bem conhecida de resto pelos lamas ou monges tibetanos.

O vice-almirante Richard E. Byrd da US NAVY foi um destemido aviador, pioneiro e explorador polar, que sobrevoou o Pólo Norte em 9 de maio de 1926, e dirigiu numerosas expedições à Antártida, incluíndo um vôo sobre o Pólo Sul em 29 de novembro de 1929. Entre 1946 e 1947, levou adiante a operação em grande escala chamada High Jump (Pulo Alto), durante a qual descobriu e cartografou 1390000 km2 de território antártico. As famosas expedições de Byrd entraram pela primeira vez na controvérsia da Terra Oca quando vários artigos e livros, especialmente Worlds Beyond The Poles (Mundos Além dos Pólos), de Amadeo Giannini, afirmavam que Byrd na realidade não voou por cima do pólo, mas sim dentro dos grandes buracos que levam ao interior da Terra.

Ray Palmer, baseando-se principalmente no livro de Giannini, introduziu esta teoria no número de Dezembro de 1959 da sua revista e, por causa disso, manteve uma volumosa correspondência a respeito. Segundo Giannini e Palmer, o vice-almirante Byrd anunciou em fevereiro de 1947, após uma suposta viagem de 2750 km através do Pólo Norte: "Gostaria de ver a Terra além dos pólos". Essa área além dos Pólos é o centro do grande enigma. Giannini e Palmer diziam também que, durante seu suposto vôo sobre o Pólo Norte em 1947, o vice-almirante Byrd comunicou por rádio que via abaixo dele, não neve, e sim áreas de terra com montanhas, bosques, vegetação, lagos e rios, e um estranho animal que parecia um mamute.

Cidade do Arco-Íris
Em janeiro de 1956, após dirigir outra expedição à Antártida, o vice-almirante Byrd manifestou que sua expedição havia explorado 3700 km além do Pólo Sul e, além disso, justo antes de sua morte, Byrd disse que a Terra além do Pólo era um continente encantado no céu, terra de mistério permanente. Essa terra, segundo outras teorias, era a legendária Cidade do Arco-Íris, berço de uma fabulosa civilização perdida.

Para Giannini e Palmer, os comentários atribuídos ao vice-almirante Byrd confirmaria o que eles sempre suspeitaram: que a Terra tem uma forma estranha no Pólos, algo parecido a um "donut", com uma depressão que forma um buraco gigante que passa através do eixo da Terra, de um pólo a outro. Dado que, por razões geográficas, é impossível voar 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água. Parece lógico pensar que o vice-almirante Byrd deve ter voado dentro de enormes cavidades convexas dos pólos, dentro do Grande Enigma do interior da Terra e que, se tivesse seguido adiante, teria chegado na base secreta dos OVNI's que pertencem à super-raça oculta, quem sabe a lendária Cidade do Arco-Íris que Byrd teria visto refletida no céu.

A possibilidade de que a Terra seja oca, que possa entrar nela através dos Pólos Norte e Sul, e de que civilizações secretas floresçam em seu interior tem aguçado a imaginação desde tempos atrás. Assim, o herói babilônio Gilgamesh visitou seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra; na mitologia grega, Orfeo tratou de resgatar Eurídice do inferno subterrâneo; dizia-se que os faraós do Egito comunicavam-se com o mundo inferior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides; e os budistas acreditavam (e acreditam todavia) que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo Rei do Mundo.

O mundo científico não ficou imune desta teoría: Leornard Euler, um gênio matemático do século 18 deduziu que a Terra era oca, que continha um sol central e que estava habitada; e o doutor Edmund Halley, astrônomo real de Inglaterra no século 18, descobridor do cometa Halley, também acreditava que a Terra era oca e guardava em seu interior três pisos. Nenhuma destas teorias estavam sustentadas cientificamente, porém coincidiam com várias obras de ficção sobre o mesmo tema, onde dentre as mais importantes eram “As Aventuras de Arthur Gordon Pym”, de Edgar Alan Poe (1833), onde o herói e seu companheiro tem um terrível encontro com os seres do interior da Terra. E na Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne (1864), onde um professor aventureiro, seu sobrinho e um guia penetram no interior da Terra através de um vulcão extinto na Islândia, e encontram novos céus, mares e répteis gigantescos e pré-históricos que povoavam os bosques.

A crença de uma Terra Oca estava tão difundida que inclusive Edgar Rice Burroughs, o célebre autor de Tarzan, sentiu-se obrigado a escrever Tarzan nas Entranhas da Terra (1929), um mundo que encontra-se na superfície interior da Terra e que está iluminado por um sol central. A Sombra Além do Tempo (1936) de H.P. Lovercraft transportou o tema para a época atual, descrevendo uma raça antiga e subterrânea que dominou a Terra há 150 milhões de anos e que, desde então, refugiaram-se no interior da Terra, e inventaram aviões e veículos atômicos, e dominavam a viagem no tempo e a percepção extrasensorial. Estas e outras obras de ficção manteve vivo o interesse pela possibilidade da Terra ser oca e que esconde outras civilizações.

Assim, quando foram vistos os primeiros OVNI's nos Estados Unidos em 1947 e a ufomania assolou o país primeiro e o mundo depois, surgiram duas teorias para explicá-los. Os OVNI's deviam ser naves extraterrestres de alguma galáxia próxima, ou pertenciam a seres avançadíssimos que habitavam o interior da Terra. Estas teorias levaram a recuperar as lendas das civilizações perdidas da Atlântida e de Thule, e a crença de que esta última encontrava-se no Ártico (não confundir com Dundas, antes Thule, que hoje é uma base aérea dos Estados Unidos e centro de comunicação).

Acreditava-se também que outra possível fonte de procedência dos OVNI's encontrava-se na Antártida. Esta teoria surgiu no convincente livro de John G. Fuller, A Viagem Interrompida (1966), onde o autor relata a história de Betty e Barney Hill, um casal americano que, durante um tratamento psiquiátrico devido a um inexplicável período de amnésia, recordaram através de hipnose que havíam sido raptados por extraterrestres, examinados no interior de um disco voador e informados que os extraterrestres tinham bases em toda a Terra, algumas no fundo do mar e pelo menos uma na Antártida.

Deste modo, quando Ray Palmer publicou sua controvertida teoria em 1970, os ufólogos e crentes na Terra Oca ficaram com a expectativa: tratava-se de provas conclusivas? Porém os argumentos que Palmer defendia revelaram-se extremamente suspeitos. Todas as investigações feitas desde então não confirmaram nenhuma das afirmações atribuídas por Giannini e Palmer ao vice-almirante Byrd; nem sequer confirmou-se seu vôo sobre o Pólo Norte em fevereiro de 1947 (o certo é que Byrd sobrevoou o pólo Sul nesta data, no transcurso da operação High Jump), inclusive supondo que Byrd teria feito tais comentários, o mais lógico é acreditar que “a terra além dos pólos” e o “grande Enigma” são formas de falar das regiões então inexploradas a continentes escondidos no interior da Terra, e que “o continente encantado no céu” era unicamente uma descrição de um fenômeno que acontece nas latitudes antárticas, uma espécie de reflexo que trás o reflexo de terras distantes.

Existem porém algumas pessoas que afirmam ter visto num noticiário, sobre a expedição de Richard Byrd ao Pólo Norte, onde se viam montanhas, árvores, rios e um grande animal identificado como um mamute. Uma mulher escreveu para Ray Palmer sobre esta notícia, assegurando mesmo que a havia visto em White Plains, New York, em 1929. Entretanto, este documentário não está registrado em nenhum arquivo. Será que se trata de uma artimanha do Governo dos Estados Unidos? Ou será que esse documentário nunca existiu? Durante os anos 80 ocorreu um boato que um satélite espião militar norte-americano tirou várias fotografias sobre o pólo norte no exacto momento em que se abriu um buraco no pólo para dar passagem a uma nave desconhecida. Abaixo de nossos pés pode existir uma civilização inteira desconhecida.


O Diário de Richard Byrd
O mais intrigante dos segredos que R. Byrd foi forçado a não revelar, impedido pelo governo dos EUA, seria conhecido anos depois de sua morte ocorrida em 1958. Ele escreveu suas memórias num Diário que foi encontrado e publicado no ano de 1992 e nele se lê o seguinte:

11 de Março de 1947 - «Acabo de participar de uma reunião no Pentágono. Relatei integralmente o que descobri e a Mensagem que trouxe para os governantes do Mundo exterior. Tudo foi devidamente gravado. O Presidente dos EUA foi avisado. Fui detido por várias horas (seis horas e trinta e nove minutos para ser exacto). Fui exaustivamente interrogado pelas Forças de Segurança Máxima e por uma equipa médica. Foi uma grande provação! Fui colocado sob estrita vigilância pelo Serviço de Segurança e ordenaram-me que permanecesse em silêncio quanto a tudo o que descobri. E lembraram-me de que sou um militar e que devo obedecer ás ordens».

30 de Dezembro de 1956 - «Os últimos anos que passaram desde 1947 não foram bons... Faço agora a minha última anotação neste diário singular. Terminando, devo declarar que, fielmente, mantive o assunto em segredo, conforme ordenado, por todos estes anos. Foi completamente contra os meus princípios morais, mas agora parece-me pressentir a chegada da longa noite e esse segredo não morrerá comigo, mas, como deve ser com tudo o que é verdade, deverá esta triunfar. Ele poderá ser a única esperança para a Espécie Humana. Eu vi a Verdade e ela vivificou o meu espírito e me libertou! Cumpri com o meu dever para com o monstruoso complexo militar. Agora, a longa noite começa a aparecer mas não será um fim. Quando a longa noite do Ártico terminar, o Sol brilhante da Verdade voltará... e os que foram da escuridão cairão com a sua Luz... Pois eu vi aquela Terra além do Polo, aquele Centro do Grande Desconhecido».

 
De tudo o que se escreve e diz a este respeito, cada um tire sua própria conclusão.
 
 
 
Rui Palmela

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